𝗕𝗡𝗣 𝗣𝗮𝗿𝗶𝗯𝗮𝘀 𝗪𝗼𝗿𝗹𝗱 𝗧𝗲𝗮𝗺 𝗖𝘂𝗽 𝗪𝗵𝗲𝗲𝗹𝗰𝗵𝗮𝗶𝗿 𝗧𝗲𝗻𝗻𝗶𝘀 de 2 a 8 de Maio.
44 equipas de 22 Países.
Pôde-se acompanhar alguns dos jogos também no Centro de Ténis de Faro.
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Países Baixos e Austrália erguem derradeiros títulos no Campeonato do Mundo de Equipas de Ténis em Cadeira de Rodas
Seleção neerlandesa conquista o torneio masculino
Australianos fazem a festa na prova de juniores
Portugal termina no 16.º lugar
Qualidade organizativa torna possível o regresso
Os Países Baixos e a Austrália venceram, respetivamente, os títulos masculino e de juniores do BNP Paribas World Team Cup — Campeonato do Mundo de Equipas de Ténis em Cadeira de Rodas que a Federação Portuguesa de Ténis e a Premier Sports organizaram, na Vilamoura Tennis & Padel Academy, entre os dias 2 e 8 de maio.
Se na véspera celebraram na categoria quad e deixaram escapar o título feminino, este domingo os Países Baixos conquistaram o torneio masculino pela oitava vez na história. Depois de 1999, 2001, 2004, 2005, 2006, 2011 e 2021, a seleção neerlandesa repetiu o triunfo do último ano sobre a Espanha, desta vez por 2-0.
Ruben Spaargaren (11.º), que há uma semana conquistou o Vilamoura Open, deu início à final com um triunfo por 6-3 e 6-2 contra Daniel Caverzaschi (12.º), o primeiro espanhol de sempre a alcançar os quartos de final dos Jogos Paralímpicos, em 2021.
Depois, coube a Tom Egberink (6.º) — medalha de prata em Tóquio — a conquista do ponto decisivo, ao vencer um ex-número um mundial de juniores, Martin De La Puente (atual 10.º do ranking de seniores), por 6-1 e 6-3.
Na outra final da jornada, a Austrália impôs-se à Grã-Bretanha, por 2-1, e ergueu o título de juniores.
Os australianos ganharam vantagem com a vitória de Riley Dumsday (15.º) contra Joshua Johns (23.º), por 6-1 e 6-1, mas os britânicos igualaram a decisão graças ao triunfo de Dahnon Ward (3.º), pelos parciais de 6-1 e 6-3, perante Saalim Naser (6.º).
Assim, foi necessário o encontro de pares para se coroarem os novos campeões, com Dumsday e Naser a unirem esforços para vencerem Ward e Andrew Penney (4.º) em duas partidas, por 6-1 e 6-4.
Com o triunfo deste domingo, a Austrália conquistou pela segunda vez o torneio de juniores no BNP Paribas World Team Cup — Campeonato do Mundo de Equipas de Ténis em Cadeira de Rodas, naquela que foi uma reedição da final que também venceu em 2019.
Quanto à equipa de Portugal, que participou pela segunda vez na história na fase final do Campeonato do Mundo e primeira na condição de organizadora, não conseguiu contrariar o favoritismo da Coreia do Sul e terminou na 16.ª posição.
No primeiro encontro, Chiol Yong An (193.º) venceu Jean Paul Melo (288.º) por 6-1 e 6-1, enquanto no segundo Sungbong Han (81.º) triunfou por 6-1 e 6-0 contra João Couceiro (140.º).
Galeria de campeões do BNP Paribas World Team Cup — Campeonato do Mundo de Equipas de Ténis em Cadeira de Rodas:
Torneio masculino:
- Países Baixos
- Espanha
- Japão
Torneio feminino:
- Japão
- Países Baixos
- Estados Unidos da América
Torneio quad:
- Países Baixos
- África do Sul
- Brasil
Torneio juniores:
- Austrália
- Grã-Bretanha
- Países Baixos
“Foi uma excelente semana. Ficámos muito contentes por regressar a Portugal, porque a Federação Portuguesa de Ténis tem feito um ótimo trabalho ao organizar vários eventos da Federação Internacional de Ténis, desde a nossa Assembleia Geral, em 2019, ao Campeonato do Mundo de Veteranos, no mesmo ano, e o Campeonato do Mundo de Young Seniores que acontecerá em agosto. Fazia todo o sentido organizar aqui a BNP Paribas World Team Cup pela primeira vez e depois de falar com os jogadores, os capitães e os representantes de cada país posso dizer que todos adorariam voltar, por isso espero que o possamos fazer no próximo ano”, afirmou David Haggerty, presidente da Federação Internacional de Ténis.
Vasco Costa, presidente da Federação Portuguesa de Ténis, fez eco às palavras do responsável pela ITF: “Temos recebido um feedback extremamente positivo de todas as entidades, de tal forma que a Federação Internacional de Ténis nos convidou, inclusive, a organizar novamente a World Team Cup no próximo ano. Teremos de fazer o balanço desta edição antes de tomarmos uma decisão, mas o feedback que estamos a receber é muito positivo. No primeiro ano em que organizámos a fase de qualificação optámos por Vilamoura por várias razões, entre as quais a qualidade das instalações e do hotel, a acessibilidade e as distâncias curtas, e este foi o culminar do investimento que fizemos na modalidade ao longo dos últimos anos e que hoje terminou com este sucesso bastante assinalável.”
Pedro Frazão, responsável pela Premier Sports e diretor do torneio, também fez um balanço muito positivo desta edição: “Recebemos elogios de todas as equipas e da Federação Internacional de Ténis, de tal forma que querem que organizemos novamente o Campeonato do Mundo no próximo ano. Segundo a ITF, esta foi a melhor edição de sempre e ouvir isso é um enorme motivo de orgulho não só para a Premier Sports, como para a Federação Portuguesa de Ténis e o país. Este é um evento muito trabalhoso, mas igualmente gratificante e não há melhor retorno do que receber elogios dos melhores jogadores do mundo, porque eles competem nos maiores torneios. Aproveito para agradecer a confiança da ITF e da FPT, que nos confiaram a organização do evento, e também aos patrocinadores e às instituições que nos ajudaram, como a Câmara Municipal de Loulé, o Centro Paroquial de Quarteira, a Associação Portuguesa de Deficientes e a Santa Casa da Misericórdia de Loulé. Sem estes contributos era impossível organizarmos o Campeonato do Mundo desta forma.”
Gabinete de Imprensa do BNP Paribas World Team Cup
PRESS OFFICER: Gaspar Ribeiro Lança (919 898 838)
Japão e Países Baixos conquistam primeiros títulos no Campeonato do Mundo de Equipas de Ténis em Cadeira de Rodas
Equipa japonesa conquista torneio feminino
Categoria quad sorri aos Países Baixos
Portugal perde com Brasil e discute 15.º lugar
O Japão e os Países Baixos conquistaram os primeiros títulos da edição de 2022 do BNP Paribas World Team Cup — Campeonato do Mundo de Equipas de Ténis em Cadeira de Rodas, na Vilamoura Tennis & Padel Academy. As duas nações venceram, respetivamente, os torneios feminino e de quad da fase final que acontece pela primeira vez em Portugal, com a organização a cargo da Federação Portuguesa de Ténis e da Premier Sports.
No torneio feminino, o Japão conseguiu contrariar a história e, depois de cinco finais perdidas, sempre para os Países Baixos (em 2010, 2012, 2015, 2019 e 2021), conquistou pela primeira vez o título graças às vitórias nos dois encontros de singulares.
Tudo começou com o triunfo de Momoko Ohtani (9.ª classificada no ranking mundial), que aplicou os parciais de 6-3 e 6-4 a Jiske Griffioen (6.ª) no primeiro encontro do dia. Depois, a segunda melhor jogadora da atualidade, Yui Kamiji, aproveitou a ausência da número um mundial (Diede de Groot, lesionada nesta jornada) e derrotou Aniek Van Koot (3.ª) por 6-3, 3-6 e 7-5 para confirmar a surpreendente vitória do Japão.
Com este resultado, o país conquistou pela primeira vez o título no quadro feminino do BNP Paribas World Team Cup — Campeonato do Mundo de Equipas de Ténis em Cadeira de Rodas, enquanto no masculino celebrou o terceiro lugar graças a uma vitória por 2-0 perante os Estados Unidos da América.
A terceira posição da prova feminina ficou a cargo dos EUA, que derrotaram a Colômbia por 2-0, não precisando do par para decidir a eliminatória.
Na categoria quad, o título sorriu aos Países Baixos. Superfavorita à vitória, a equipa neerlandesa contou com os dois melhores jogadores da atualidade para assegurar a defesa do troféu de campeã, o segundo da sua história: primeiro, Sam Schröder (2.º) venceu Lucas Sithole por 6-2 e 6-0; depois, Niels Vink (1.º) derrotou Donald Ramphadi (7.º) por 7-6(4) e 6-1.
O terceiro lugar foi conquistado na véspera pelo Brasil, graças a uma vitória por 2-0 perante o conjunto dos Estados Unidos da América.
Para a jornada de domingo estão marcadas as finais de juniores, entre a Grã-Bretanha e a Austrália, e masculina, com os Países Baixos a defrontarem a Espanha.
O derradeiro dia deste BNP Paribas World Team Cup — Campeonato do Mundo de Equipas de Ténis em Cadeira de Rodas também contará com os encontros de apuramento das últimas posições dos quadros, com destaque para o quinto e último confronto de Portugal.
A equipa da casa, que em 2022 participa pela segunda vez em fases finais do Campeonato do Mundo (a primeira foi em 2009) e primeira na condição de organizadora, vai defrontar a Coreia do Sul, depois de ter perdido por 2-0 com o Brasil na jornada deste sábado.
Jean Paul Melo (atual 457.º) foi chamado a jogo pelo selecionador nacional, Joaquim Nunes, e começou bem o duelo frente a Jucelio Da Silva Torquato (95.º), mas não conseguiu segurar a vantagem inicial e, depois de liderar por 6-0 e 2-0, cedeu pelos parciais de 0-6, 6-4 e 6-3 em 1h50.
No segundo encontro, esperava-se uma tarefa bem mais difícil para Carlos Leitão (186.º) perante Daniel Rodrigues (30.º) e os acontecimentos dentro do campo confirmaram-no, com o brasileiro a vencer por 6-0 e 6-1.
A equipa de Portugal, que é uma das quatro já confirmadas nas respetivas fases de qualificação no próximo ano, terminará a participação no BNP Paribas World Team Cup — Campeonato do Mundo de Equipas de Ténis em Cadeira de Rodas com a luta pelo 15.º lugar frente à Coreia do Sul, que perdeu por 2-0 com a forte seleção do Sri Lanka. O conjunto asiático é composto por Howon Im (46.º), Sungbong Han (80.º) e Chiolyong An (183.º).
Gabinete de Imprensa do BNP Paribas World Team Cup
PRESS OFFICER: Gaspar Ribeiro Lança (919 898 838)
Espanha surpreende Japão e repete final no Campeonato do Mundo de Equipas de Ténis em Cadeira de Rodas
Países Baixos discutem três de quatro títulos
Portugal defronta o Brasil na luta pelo 13.º lugar
Um ano depois, a Espanha vai voltar a disputar a final masculina do BNP Paribas World Team Cup — Campeonato do Mundo de Equipas de Ténis em Cadeira de Rodas, desta vez na Vilamoura Tennis & Padel Academy, onde a Federação Portuguesa de Ténis e a Premier Sports organizam, pela primeira vez, a fase final da competição (entre 2 e 8 de maio).
Vencedora do Grupo D, o mesmo de Portugal, a seleção espanhola causou sensação ao ultrapassar a equipa do Japão, primeira cabeça de série, no par decisivo.
Num confronto muito equilibrado, tudo começou com o triunfo de Daniel Caverzaschi (número 12 mundial) por 5-7, 6-1 e 6-3 após 2h36 frente a Tokito Oda (número 1 mundial de juniores e 9 de seniores aos 15 anos). Mas os japoneses empataram por intermédio de Shingo Kunieda (2.º e ex-número um), a superestrela que confirmou o favoritismo e superou Martin de la Puente (10.º) por 7-5 e 6-3.
Com muita emoção do início ao fim, a eliminatória só ficou resolvida às 22h01, quando Caverzaschi e De la Puente uniram esforços no par e venceram Kunieda e Oda com mais uma reviravolta, desta vez com os parciais de 4-6, 6-1 e 10-7.
Campeã do mundo em 2007 e 2015, a Espanha qualificou-se para a final masculina pela quarta vez na história e terá como derradeiro adversário o conjunto que a travou há um ano: os Países Baixos, que resolveram o confronto com os Estados Unidos da América nos dois singulares.
O embate entre os dois países começou com um triunfo de Ruben Spaargaren (11.º) por 6-0 e 6-0 contra Conner Stroud (51.º) e resolveu-se duas horas depois, com Tom Egberink (6.º) a confirmar o favoritismo diante de Casey Ratzlaff (24.º) graças aos parciais de 6-2, 2-6 e 6-4.
Esta será a 12.ª vez que as cores neerlandesas marcam presença na final masculina do BNP Paribas World Team Cup — Campeonato do Mundo de Equipas de Ténis em Cadeira de Rodas. Se revalidarem o título, os Países Baixos serão campeões do mundo pela sexta vez.
Para além da discussão do título masculino, o país também vai marcar presença na final feminina. A passagem ao encontro de atribuição do título foi assegurada em quatro partidas e cerca de duas horas de jogo, graças aos triunfos rápidos e autoritários de Aniek Van Koot (3.ª) sobre Zuleinny Rodriguez Trujillo (25.ª), por 6-0 e 6-0, e Diede De Groot (1.ª) contra María Angélica Bernal Villalobos (10.ª), pelos parciais de 6-0 e 7-5.
Sem margem para dúvidas o país que mais títulos mundiais tem conquistados (21 em 24 edições), os Países Baixos vão discutir esta final com o Japão. As nipónicas perseguem o primeiro troféu de campeãs, depois de dois anos consecutivos como finalistas, e chegaram ao encontro do título com um triunfo por 2-0 frente aos Estados Unidos da América: Momoko Ohtani (9.ª) venceu Emmy Kaiser (104.ª), por 6-1 e 6-2, e Yui Kamiji (2.ª) impôs-se a Shelby Baron (50.ª), com 6-0 e 6-0.
Na categoria quad, a final (Países Baixos vs. África do Sul) já tinha ficado definida na jornada anterior, mas esta sexta-feira o Brasil celebrou a conquista da medalha de bronze ao vencer os EUA por 2-0 (Leandro Gonçalves Pena superou Bryan Barten por 5-7, 6-1 e 6-0 e Geon da Silva Ymanitu triunfou por 6-4 e 7-6[6] contra David Wagner).
Na prova de juniores, a Grã-Bretanha venceu os Países Baixos, por 2-0, e vai discutir o título com a Austrália, que venceu a França pelo mesmo resultado.
Quanto à seleção portuguesa, regressa ao court este sábado, nunca antes das 14 horas, para disputar o play-off de apuramento das posições 13 a 16. A equipa da casa, comandada por Joaquim Nunes e composta por Fábio Reis, Carlos Leitão, João Couceiro e Jean Paul Melo, joga com o Brasil. Em caso de vitória, Portugal lutará pelo 13.º lugar ou com o Sri Lanka, ou com a Coreia do Sul. Se perder, discutirá o 15.º lugar com a equipa que perder nesse confronto.
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Portugal perde com a Polónia e fica com “sabor agridoce” no Campeonato do Mundo de Equipas de Ténis em Cadeira de Rodas
Seleção portuguesa defronta a Malásia no derradeiro encontro da fase de grupos
Japão arrasa e África do Sul continua a impressionar
Mulheres dos Países Baixos não dão hipóteses
A seleção portuguesa foi derrotada pela equipa da Polónia na segunda de três jornadas da fase de grupos do BNP Paribas World Team Cup — Campeonato do Mundo de Equipas de Ténis em Cadeira de Rodas, que acontece pela primeira vez em Portugal, na Vilamoura Tennis & Padel Academy, entre os dias 2 e 8 de maio, com a organização a cargo da Federação Portuguesa de Ténis e da Premier Sports.
Depois de um dia sem competir, Portugal tinha no embate com a Polónia as maiores esperanças de impressionar durante a fase de grupos, mas esbarrou na maior experiência dos adversários, conciliada com o nervosismo próprio da ocasião.
A abrir o dia no Grupo D, João Couceiro (188.º classificado mundial) cedeu por 6-1 e 6-0 para Dominik Bukala (95.º), depois Fábio Reis (156.º) perdeu por 6-1 e 6-0 para Kamil Fabisiak (27.º) e no par Carlos Leitão 186.º) e Jean Paul Melo (457.º) foram derrotados por Fabisiak e Piotr Jaroszewski (72.º) também em duas partidas, com os parciais de 6-0 e 6-0.
Apesar do desfecho favorável à Polónia ser esperado, a forma como o confronto se desenrolou deixou a equipa portuguesa desapontada: “Estivemos um pouco abaixo daquilo que podíamos fazer. Era expectável que perdêssemos com a Polónia, mas estava ao nosso alcance um resultado diferente em termos de número de jogos conquistados”, lamentou o selecionador nacional, Joaquim Nunes.
“Aquilo que aconteceu até agora foi que contra a Espanha a diferença era manifestamente muito grande e nem conseguimos começar a jogar e hoje, frente à Polónia, em que achámos que isso ia ser possível, estivemos aquém do que podíamos fazer”, acrescentou o responsável pela equipa portuguesa no balanço dos dois primeiros dias de competição neste Campeonato do Mundo.
Por isso, o objetivo para a derradeira ronda da fase de grupos, ante a Malásia, é precisamente atingir o potencial que os representantes lusos têm: “O que vamos fazer amanhã é tentar jogar ao nosso nível. Se o fizermos, quando os encontros acabarem eles vão perceber que fizeram tudo aquilo que sabiam e é isso que interessa, porque se o adversário é mais forte há que o reconhecer.”
Para o futuro, Joaquim Nunes aponta como objetivo o retomar do trabalho que estava a ser iniciado quando a pandemia de covid-19 interrompeu a atividade: “Já estava pensado e estava a ser iniciado um trabalho a longo prazo que por causa desta situação acabámos por nunca conseguir realizar muito bem, mas agora que o mundo está a regressar à normalidade vamos passar a conseguir trabalhar a seleção nacional ao longo de todo o ano. Vamos estender o trabalho da seleção ao ano inteiro e vai passar a haver uma participação mais frequente em provas internacionais, para além de no treino diário e individual deles ser necessário um aumento do coeficiente de dificuldade para que se adaptem a estas questões.”
No mesmo grupo de Portugal e Polónia, o Grupo D, a Espanha registou a segunda vitória ao vencer a Malásia por 2-1, depois de dominar nos singulares: primeiro, Daniel Caverzaschi (11.º) superou Mohamad Yusshazwan Yusoff (39.º) por 6-0 e 6-1, depois Martin de la Puente (10.º) superou Abu Samah Borhan (29.º) por 6-3 e 6-1. No par, já sem influência no desfecho do confronto, o conjunto malaio (com apenas dois jogadores em Vilamoura, o mínimo que os regulamentos exigem) registou uma vitória por 6-3 e 6-3 contra Enrique Siscar (57.º) e Francesc Tur (41.º).
Ainda no torneio masculino, esperava-se um duelo atrativo entre o Japão e a Argentina, mas o conjunto sul-americano não lançou a jogo a sua maior estrela e acabou por tornar-se num frente a frente sem história: a abrir o mede-forças, Tokito Oda (9.º do ranking aos 15 anos) venceu Guillermo Camusso (203.º) por 6-0 e 6-0 e no segundo singular Shingo Kunieda (número dois mundial e detentor de 47 títulos do Grand Slam entre singulares e pares, quatro medalhas de ouro em Jogos Paralímpicos e nove títulos de campeão do mundo) superou por 6-0 e 6-2 Ezequiel David Casco (37.º), que jogou em detrimento de Gustavo Esteban Fernandez, numero três mundial, detentor de cinco títulos do Grand Slam e campeão do mundo em 2017 e 2019.
A África do Sul, que já tinha impressionado na primeira jornada ao deixar a Argentina entre a espada e a parede até ao duelo de pares, voltou a impressionar e superou o conjunto brasileiro por 3-0.
No torneio feminino, os Países Baixos chegaram a Portugal com o favoritismo do seu lado por contarem com três das seis melhores jogadoras do mundo (entre as quais a número um do ranking, Diede de Groot) e só precisaram de 1h48 para celebrarem a vitória perante a África do Sul: no primeiro duelo, Aniek van Koot (3.ª) superou Nokwanda Hlongwane (sem classificação) por 6-1 e 6-0 e depois Diede de Groot venceu Kgothatso Montjane (número quatro) por 6-1 e 6-0.
Na categoria quad ficaram definidas as meias-finais, com os Países Baixos a defrontarem os Estados Unidos da América e a África do Sul a ter encontro marcado com o Brasil.
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Países Baixos vencem encontro de favoritos com Grã-Bretanha no Mundial de Equipas de Ténis em Cadeira de Rodas
Chuva cancela os últimos encontros da jornada
Brasil sorri em duelo sul-americano no torneio feminino
Seleção portuguesa regressa à ação na quarta-feira
Os Países Baixos venceram o confronto mais aguardado da jornada desta terça-feira no BNP Paribas World Team Cup — Campeonato do Mundo de Equipas de Ténis em Cadeira de Rodas, ao levarem a melhor sobre a Grã-Bretanha, por 2-1, para tomarem a liderança isolada no Grupo B do torneio masculino. Portugal regressa à ação na quarta-feira, na Vilamoura Tennis & Padel Academy, o palco onde a Federação Portuguesa de Ténis e a Premier Sports organizam pela primeira vez a fase final da competição.
No frente a frente entre duas das equipas mais credenciadas desta edição do Campeonato do Mundo, os Países Baixos entraram a ganhar perante a Grã-Bretanha graças ao triunfo de Ruben Spaargaren (11.º do ranking mundial e vencedor do Vilamoura Open, na última semana) sobre Ben Bartram (45.º), por 6-3 e 6-3. Depois, os britânicos retaliaram, com o número um mundial Alfie Hewett (detentor de cinco títulos em torneios do Grand Slam de singulares, mais 14 em singulares) a superar Tom Egberink (6.º), por 4-6, 6-2 e 6-1. Mas no par decisivo a vitória voltou a sorrir aos neerlandeses, com Spaargaren e Maikel Scheffers a derrotarem Bartram/Hewitt por autoritários 6-1 e 6-2.
Com este resultado, os Países Baixos assumiram a liderança isolada do Grupo B, com duas vitórias em dois encontros realizados, e partem para a derradeira ronda da fase de grupos numa boa posição ante o Chile (uma vitória e uma derrota), que superou o Sri Lanka.
O Grupo A é liderado pelo Japão, que não competiu esta terça-feira e conta com a superestrela Shingo Kunieda (47 títulos do Grand Slam entre singulares e pares, quatro medalhas de ouro em Jogos Paralímpicos e nove títulos de campeão do mundo). Já o Grupo C tem na frente os Estados Unidos da América, que venceram a Coreia do Sul por 3-0, enquanto a França registou a primeira vitória no torneio ao superar Israel por 2-1, no par decisivo. E o Grupo D, de Portugal, tem a Espanha na frente à entrada para a segunda jornada.
O país vizinho vai defrontar a Malásia, enquanto a equipa da casa discute a segunda ronda da fase de grupos com a Polónia.
No torneio feminino, o Brasil venceu o encontro sul-americano com a Argentina: primeiro, Lucimaria Oliveira Nascimento (46.ª mundial) venceu com os parciais de 6-2 e 6-0 contra Maria Kristal Saddi (97.ª), mas a comitiva argentina empatou por intermédio de Florencia Moreno (17.ª), que triunfou por 6-1 e 6-2 frente a Meirycoll Julia Duval (18.ª). A fechar, num par decisivo entre as quatro jogadoras mencionadas, as brasileiras venceram por 6-4 e 6-1 para garantirem o assalto ao primeiro lugar do Grupo D.
Os Estados Unidos da América também venceram, mas no Grupo C (por 3-0 contra a Tailândia), enquanto Grã-Bretanha vs. África do Sul (1-0) e Alemanha vs. Suíça (1-0) viram a chuva adiar a conclusão dos respetivos confrontos para quarta-feira.
Na categoria quad, os Países Baixos — que contam com os dois melhores jogadores da atualidade, Niels Vink e Sam Schroder — estavam a liderar por 1-0 contra a África do Sul quando o mau tempo interrompeu o desenrolar da ação. A situação também afetou o embate entre os Estados Unidos da América e o Brasil, mas a comitiva brasileira já tinha assegurado o triunfo ao vencer os dois singulares.
O torneio de juniores viu a Grã-Bretanha, primeira cabeça de série, reforçar o primeiro lugar no Grupo A com um triunfo indiscutível perante os Estados Unidos da América: Andrew Penney triunfou por 6-1 e 6-1 contra Charlie Cooper (13.º), Dahnon Ward (3.º) por 6-1 e 6-0 frente a Maylee Phelps (6.º) e, no par, Ruben Harris e Joshua Johns venceram Lily Lautenschlager e Tomas Majetic por 7-5 e 6-1.
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Portugal perde com favorita Espanha no primeiro dia do Campeonato do Mundo de Equipas de Ténis em Cadeira de Rodas
País recebe pela primeira vez a fase final da competição
Organização a cargo da Federação Portuguesa de Ténis e da Premier Sports
A seleção nacional portuguesa de ténis em cadeira de rodas estreou-se no BNP Paribas World Team Cup — Campeonato do Mundo de Equipas de Ténis em Cadeira de Rodas com uma derrota contra a Espanha, por 3-0. A fase final da competição acontece pela primeira vez em Portugal, com organização da Federação Portuguesa de Ténis e da Premier Sports, entre os dias 2 e 8 de maio, na Vilamoura Tennis & Padel Academy.
No primeiro confronto do Grupo D, Portugal tentou, mas não conseguiu contrariar o favoritismo da Espanha, terceira cabeça de série do torneio e vice-campeã do mundo em 2021: João Couceiro (188.º do ranking mundial) perdeu por 6-0 e 6-0 com Enrique Siscar (57.º), Fábio Reis (156.º) cedeu por 6-0 e 6-0 perante Daniel Caverzaschi (11.º) e no duelo de pares Carlos Leitão (186.º) e Jean Paul Melo (457.º) consentiram os parciais de 6-0 e 6-1 a Martin de La Puente (10.º) e Francesc Tur (41.º).
“A nossa participação tem de passar por dar a oportunidade aos jogadores de evoluírem e neste caso o Fábio e o João são os jogadores que têm mais margem de progressão, por serem os mais novos. Estes encontros fazem parte do processo evolutivo de cada um, porque precisam de competir a este nível para terem a capacidade de gerir as emoções que a competição envolve. No par, apesar de o Carlos e o Jean Paul Melo não terem a mesma mobilidade e movimentação, houve momentos engraçados porque eles já têm uma experiência que lhes permite fazer uma melhor gestão da competição”, explicou o selecionador nacional, Joaquim Nunes, após o primeiro dia de prova.
O responsável pela equipa descreveu o período que a seleção portuguesa atravessa como “um passar de testemunho, porque temos dois jogadores muito experientes e duas caras novas, que se estrearam no ano passado.” E descreveu a organização deste Campeonato do Mundo como “o culminar de um ciclo em que organizámos três qualificações, primeiro duas europeias e depois uma mundial, e que agora termina com a primeira fase final em Portugal, que faz com que possamos ter no país alguns dos melhores jogadores do planeta.”
Declarações de Fábio Reis: “Estar num Campeonato do Mundo é um sonho. O nível é muito alto e para nós é muito positivo aprender com todos estes jogadores. Fazer parte desta equipa e estar a jogar um torneio como este motiva-me muito. O meu adversário de hoje devia ter algum motor debaixo da cadeira, porque não parava quieto, mas o jogo está lá. Agora temos é de jogar mais com estes adversários para aprendermos e um dia conseguirmos bater-nos com eles.”
Declarações de João Couceiro: “A primeira grande emoção que senti foi na cerimónia de abertura, em que ao entrarem todas as seleções me caiu a ficha e percebi o peso da responsabilidade de estar a representar Portugal. Sendo nós o país organizador e tendo a oportunidade de no final da cerimónia ouvir o hino nacional, o impacto ainda foi mais forte. É uma experiência muito enriquecedora e que irei levar comigo para sempre. Sobre hoje, saio um pouco frustrado por não ter conseguido fazer pelo menos um jogo, mas a Espanha é uma das equipas favoritas. Ainda assim tentamos sempre dar o nosso melhor e aproveitar para extrair algum conhecimento que possamos aplicar no nosso jogo.”
Declarações de Carlos Leitão: “Isto é como estar a jogar a Liga dos Campeões, estão cá os melhores jogadores do mundo e seleções muito fortes. Nós recebemos um wild card e é claro que não estamos ao nível das outras seleções, mas tentamos fazer o nosso melhor. Jogámos com a Espanha e perdemos por 3-0, mas ainda fizemos uns pontinhos e foi muito bom poder defrontar jogadores desta qualidade.”
Declarações de Jean Paul Melo: “Representar Portugal é um orgulho e está a ser uma experiência extraordinária. Na cerimónia de abertura até fiquei com a pele arrepiada. A Federação Portuguesa de Ténis tem trabalhado muito para o ténis em cadeira de rodas crescer e eventos como este são um exemplo para que as pessoas com incapacidade possam ver que é possível fazer várias coisas apesar do handicap que temos.”
Na terça-feira, a seleção nacional portuguesa regressa aos courts da Vilamoura Tennis Academy para defrontar a Malásia, que na jornada inaugural venceu a Polónia por 2-1. A equipa malaia conta com apenas dois jogadores: Abu Samah Borhan (29.º) e Mohamad Yussuhazwan Yusoff (39.º). Já os espanhóis, defrontam os polacos.
Ainda no torneio masculino, a Argentina sobreviveu ao susto do primeiro dia e derrotou a África do Sul, por 2-1, no Grupo A. O conjunto sul-americano perdeu o primeiro encontro (vitória de Alwande Sikhosana por 6-3 e 6-1 contra Ezequiel David Casco) e contou com estrela Gustavo Fernández (numero três mundial, detentor de cinco títulos do Grand Slam e campeão do mundo em 2017 e 2019) para consumar a reviravolta: primeiro no singular, com triunfo por 6-1 e 6-1 sobre Eliphas Maripa, e depois no par, ao lado de Casco, graças aos parciais de 6-7(0), 6-2 e 10-6 perante Eliphas Maripa e Alwande Sikhosana.
No mesmo grupo, o Japão — que conta com o tenista mais credenciado da competição, Shingo Kunieda (47 títulos do Grand Slam entre singulares e pares, quatro medalhas de ouro em Jogos Paralímpicos e nove títulos de campeão do mundo) — derrotou o Brasil, por 3-0. Foi o mesmo resultado da Grã-Bretanha (que tem Alfie Hewett, detentor de 19 títulos do Grand Slam) perante o Chile e dos Países Baixos contra o Sri Lanka no Grupo B.
No torneio de juniores, Grã-Bretanha (3-0 contra a França), Austrália (2-1 frente ao Japão), Estados Unidos da América (2-1 ante o Brasil) e Países Baixos (2-1 frente à Argentina) registaram os primeiros triunfos, enquanto na prova de quad as vitórias inaugurais sorriram à África do Sul (2-1 contra o Japão), ao Brasil (3-0 frente à Grã-Bretanha) e aos EUA (2-1 perante Israel).
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